domingo, 5 de junho de 2011

Para Lê


Não, não escrevi "para ler" errado. É que eu voltei (depois de abandonar o blog na maior cara-de-pau, foi mal) devido a uma injeção de ânimo aplicada pela minha amiga Lê, em uma dessas quase inacreditáveis peças que a vida nos prega. E que tem muito a ver com essa reforma e com o blog.
Primeiro, permitam-me que me desculpe pelo abandono… como o post anterior já sinalizava, o bicho pegou pro meu lado no finalzinho do mestrado e simplesmente não havia ânimo, tempo nem mesmo forças para blogar, e até mesmo a reforma do apê sofreu nessa fase e passou a andar em câmera lenta, porque não podíamos nos dedicar muito à função (eu estava nessa fase quase-louca e o namorido em uma fase também de bastante trabalho - que Deus abençoe!). 
Mas é claro que a reforma andou (devagar, mas andou), e aos pouquinhos pretendo ir atualizando vocês e postando novas fotos.
A história com a Lê do título é a seguinte: trata-se de uma grande amiga dos tempos do colégio, amiga mesmo, das de fé (aquela da panelinha, sabe como?) que foi minha colega na primeira série… 
A gente se desencontrou quando troquei para o turno da manhã. Depois, se reencontrou quando ela também passou para o turno da manhã. Seguimos juntas até nos formarmos no Ensino Médio. Aí veio aquele momento cruel em que o destino exige que cada um vá para um lado, tentar fazer a sua vida. Eu fui para uma faculdade, ela para outra. Desde então, nos encontramos outras vezes mas, pelas demandas da vida louca, muito menos vezes do que eu gostaria.
Entre esses encontros e desencontros, veio a reforma do apê, eu fiquei viciada em ler blogs sobre reforma, decoração, artesanato e crafts em geral e comecei a ler com certa freqüência um blog  de uma gaúcha que estava morando no Canadá e que postava sobre coisas que eu gosto (decoração barata e possível, culinária,  scrapbook, moda e muitos outros assuntos que eu curto). A identificação foi ainda maior quando vi que ela tinha uma parede laranja, como a nossa. 
Pois não é que uma foto no blog dela me denuncia que é a minha amiga Lê???
Foi mais um reencontro entre nós, além de o conteúdo do blog dela confirmar nossa inabalável conexão (estética, de alma, de vidas passadas ou do que vocês preferirem acreditar). 
Foi esse episódio que me motivou a voltar, contar isso e retomar o blog. Alguma possibilidade de vínculo permanece nesse mundo louco de relações-relâmpago! 
Lê, minha amiga, que lindo tudo isso!
Te amo demais, morro de saudade das tuas doidices e sempre falamos em ti (até meu pai sempre lembra alguma história divertida tua pra contar)! Espero poder ter cada vez menos desencontros e mais encontros contigo!
E aos meus outros leitores (se ainda restar algum sobrevivente depois do hiato), deixo a dica do blog da Lê, o Para minha mãe e a promessa de não abandoná-los até o fim dessa bendita reforma que não termina nunca! Não prometo postar todo dia e nem mesmo toda semana, porque se virar obrigação também não tem graça, né? Mas pretendo ir aos poucos mostrando as novidades. Agora já mestre, sou uma pessoa com horários de sono quase normais novamente e a reforma tem que andar!!!
Viva a internet, aproximando continentes! Viva a amizade, aproximando corações! (Tá, me puxei na breguice, mas é que me emocionei com o fato, sorry)  

5 comentários:

  1. Nossa, tô arrepiada! A vida é muito louca mesmo! Muita afinidade, com certeza de algum outro lugar que nunca saberemos explicar!!! TE AMO amiga!!! Beijo grande e vou entrar aqui sempre agora pra acompanhar as tuas aventuras! =)

    p.s. conta essa pro teu pai hein? Manda um beijo pros teus pais e pro Fábio!

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  2. Ainda emocionada com o nosso reencontro virtual! haha!!!

    http://www.paraminhamae.com/luxo-underground-e-os-encontros-da-vida/

    xoxoxo

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  3. Querida, adorei teu post! E meu pai morreu de rir com essa história, eu já contei pra ele quando descobri a verdadeira identidade da gaúcha do Canadá, hehehehe. Beijos mil,e boa viagem pra ti!

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  4. Achei o máximo ele ainda lembrar de mim, depois de tantos anos!!! Muito fofo!!! =)

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  5. Hahaha, e por acaso é possível que alguém te esqueça, Dona Letícia???

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