quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Algumas das nossas escolhas

No post anterior escrevi sobre a dificuldade de fazer escolhas e de adequar o nosso apurado senso estético (afinal, somos um casal de artistas) a um orçamento diminuto (afinal, somos um casal de artistas)...
Quero então compartilhar algumas boas e más escolhas que já fizemos até agora. De más escolhas, por enquanto são apenas duas: optamos por um azulejo para o banheiro que era o mais bonitinho entre os mais baratos. O metro quadrado custava apenas R$ 12,90, mas as peças são irregulares e algumas delas vieram com pequenos defeitos de fabricação, umas depressões em baixo relevo no cantinho. Como só vimos depois de assentados, agora só reclamando para o Papa. Mas tudo bem, os defeitinhos são pequenos e ninguém vai reparar. Só nós, é claro, que vamos ficar enfiando o dedo nos buraquinhos toda vez que formos pro chuveiro. Porque já repararam como um defeito puxa o olho da gente? Tenho cer-te-za que vou sentar no vaso sanitário e olhar direto pra lá. É a vida. Mas a banda toca e a reforma continua, fazer o quê?
O outro equívoco foi achar que a cor escolhida no catálogo de tintas da loja fosse ao menos parecida com o tom da tinta em questão. Não é. Nunca é, com nenhuma marca. Pode ser Coral, Suvinil, Sherwin-Williams, o que for. Sua parede vai ficar sempre diferente do catálogo. No nosso caso, não ficou nem parecida: escolhemos um tom de vermelho escuro, quase bordô, e ganhamos uma parede vermelho-sangue, quase laranja. E não adianta vir me falar dos fantásticos simuladores de cores online, porque a diferença aí é pior ainda. O tom Uva Francesa da Coral chega perto do bordô no simulador, mas na parede é quase pink. Podem conferir aqui no blog da Mari Mello, o ótimo Brincando de Casinha. A nossa sorte foi que, assim como a Mari, compramos apenas o teste, e não a lata grande.
De boas escolhas, ainda bem, estamos bem servidos. Conseguimos economizar em muita coisa e fazer boas compras na maioria das vezes, mesmo que para isso tenhamos precisado ir a zilhões de lojas diferentes. Destaque para as duas melhores compras até agora: os pisos (que vou comentar em um próximo post só pra eles) e o sifão que vai embaixo da pia do banheiro. Como nossa cuba é de apoio sobre um balcão de madeira, o sifão fica aparente. Um de plástico branco era baratinho, mas medonho. O cromado era lindíssimo, mas custava os olhos da cara. Namorido foi o responsável pelo achado: encontrou um belo sifão de plástico com pintura cromada, baratinho e visualmente igualzinho ao carésimo. E eu fiquei feliz da vida. Afinal de contas, ninguém vai raspar a chave do carro no meu lindo sifão cromado pra saber que, no íntimo do seu ser, reside um mero sifão de plástico. 

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